mau tempo

Sim, sim, é culpa minha!
É da época, fico sempre rabugento.

ainda o natal

E pronto, chegou esta noite e lá andam eles todos entretidos com o tipo gordo das barbas e o puto a levar com o bafo da vaca e do burro.
Enfim.
Vou entreter-me a criar novas espécies de insectos. Venenosos, de preferência.

o natal

Sempre que chega o Natal fico irritado.
É verdade que é uma altura em que tipicamente os lá de baixo se viram mais cá para cima e se preocupam com o seu lado espiritual, mas por outro lado tem toda aquela história fantasista do bebé e da manjedoura e do velho que distribui presentes... Nada disso é real - a hierarquia divina é muito diferente do que normalmente se pensa.
Aliás, nós os Deuses só toleramos que ainda se celebre o Natal porque de facto é uma data importante e que nós também celebramos. Não podemos é divulgar os motivos da celebração - convenhamos, para quem vê o Natal como uma festa de família, para celebrar o nascimento de um bebé e mais não sei o quê com os Reis Magos e os pastores, seria chocante de repente descobrir que na verdade esta data serve para celebrar um acontecimento que misturou um belíssimo jantar, alguns querubins embriagados e certas brincadeiras menos próprias com alfaces.

vida depois da morte

Uma das preces mais recorrentes que recebo é de gente lá de baixo com dúvidas, pedindo um sinal para que tenham certezas sobre se há vida depois da morte.
Não sei se alguma dessas pessoas lê este blog, mas de qualquer maneira posso responder-lhes: há vida depois da morte, sim. Não estou autorizado a entrar em grandes detalhes sobre esse tema, mas posso pelo menos adiantar que é uma boa vida. E que geralmente envolve fruta, sopa de ervilhas e tutus de bailarina.

reprimendas

Por causa da história do quartel de bombeiros, acabei por levar uma reprimenda oficial.
Nada parecido com o que tive de ouvir por causa do incidente do urso-do-avesso aqui há uns tempos, mas essa história foi bem pior. Tão pior que prefiro nem falar disso. Talvez um dia...

explosão

Quando na formação nos ensinaram as melhores formas de gerar explosões espontaneamente, pensei que tinham as coisas preparadas para podermos fazer testes à vontade... Afinal aquilo era mesmo um quartel de bombeiros a sério, raios...

depois da ausência

... não percebo isto, mas pelo que vejo não houve diferença nenhuma neste país pelo facto de ter estado sem Deus durante uns dias!
Caramba, esperava ter o caos lá em baixo, as pessoas desesperadas sem orientação espiritual, a caixa de preces inundada de pedidos sem resposta... E afinal: tudo na mesma!
Ah, soubesse eu criar um verdadeiro cataclismo lá em baixo e eles veriam o que dá ignorar assim quem os guia!!!

ausência

Estive fora numa acção de formação nestes últimos dias, o que quer dizer que o país ficou uns tempos sem liderança espiritual.

Vejamos o estrago que isso causou...

gafanhotos

Para experimentar como se fazia, lancei hoje uma praga de gafanhotos sobre Lisboa durante meio segundo (não tenho autorização para lançar grandes pragas durante mais tempo). Metade deles surgiu na Segunda Circular e foi imediatamente esmagada. A outra metade materializou-se no Tejo e morreu afogada.
Isto dos poderes divinos não é tão fácil quanto se julga.