30 janeiro 2006

prémio

De vez em quando, nós os Deuses em início de carreira somos encorajados a mostrar o que temos aprendido e a exibir os nossos dotes face aos colegas. É a chamada Semana da Palermice, em que todos os Deuses se esforçam por mostrar os milagres, a invocação de catástrofes e todos os diversos poderes que já sabem utilizar, para desespero da malta lá de baixo.
É com muita alegria que informo toda a gente que acompanha este blog que este ano o prémio veio para mim! Não foi fácil, mas usei alguns golpes de mestre. Andava a preparar-me há algum tempo para isto e valeu a pena! Foram três milagres absurdos que me valeram a vitória:
  • Em primeiro lugar, fiz o milagre de fazer com que o candidato Cavaco Silva ganhasse logo à primeira volta das eleições presidenciais. Ainda hesitei em fazê-lo ganhar para aí com 70% ou 80% dos votos, mas isso também já seria gabarolice da minha parte. Só a vitória à primeira volta já era um milagre suficientemente poderoso.

  • Para o segundo milagre, esperei quase uma semana, para gerar suspense. Quando todos os outros Deuses achavam que eu tinha a competição perdida porque estava a desperdiçar tempo, eis que me viro ali para a zona de Lisboa e, no Sábado, guio os jogadores de uma equipa de futebol local para conseguirem ganhar aos seus rivais mais directos. Uma vitória absurda, por 3-1, que ninguém esperava. Ahahahahahahahahah, o que me ri ao olhar para a cara dos adeptos, pobres coitados...

  • E finalmente, o grande final. Aproveitando um milagre falhado de um colega ali das regiões frias da Rússia e zonas afins, fiz aquilo que nem eu próprio estava muito seguro de conseguir fazer com tão belo efeito: neve em todo o país. Ahhhhhhh, que maravilha. Já tinha nevado antes em algumas destas zonas, mas nunca de forma tão consistente, de norte a sul. Até no Algarve fiz nevar!

E assim, consegui a vitória. O que é bom, dá-me créditos para poder tentar mais e melhores milagres.
Quanto à malta aí de baixo, vá acalmem-se. Terminou a Semana da Palermice, a vida volta agora ao normal.
...Ou não. Eheheheheheh.